Algumas empresas aumentaram o quadro funcional da área de Recursos Humanos a fim de verificar a veracidade contida nas informações do Curriculum Vitae dos candidatos.
Os candidatos que mentem além de se comprometerem profissionalmente, candidato poderá vir a ter problemas com a Justiça.
“O desejo de conseguir o novo emprego, na empresa dos sonhos, foi tanto que o candidato colocou que havia concluído uma Pós Graduação em Gestão Empresarial, quando na verdade não concluíra o referido curso”, afirma Patricia Ventura, Sócia da HR Hunter. Tal informação foi importante para que a imagem do candidato fosse projetada e suas chances aumentadas. “Durante a entrevista, no entanto, ele declinava das perguntas acerca de seu aprendizado”.
Foi solicitado seu diploma, e como ele não podia entregar e nem mesmo uma declaração da Universidade, foi constatado que ele não havia realizado nenhuma Pós, conta Patricia Ventura.
Aumentar as habilidades pessoais, a escolaridade ou informar proficiência no inglês estão entre as mentiras mais comuns. Mônica Paiva, diretora de RH da Radix, direcionada para engenharia e TI e que tem 8 mil currículos na base de dados e 200 funcionários, afirma que a maioria das pessoas mente sobre o grau de conhecimento. “Dizem ter inglês intermediário quando, na verdade, é básico.
No nível de gerência e na área técnica, ocorre, principalmente, entre profissionais acima de 40 anos, porque há cerca de uma década a globalização fez do inglês um dado essencial da cultura corporativa”. E pessoas mais velhas nem sempre estão com seus conhecimentos de língua tão afinados.
Texto redigido pela equipe da HR Hunter Consultoria de RH no Rio de Janeiro