A subjetividade no processo seletivo e os seus indicadores

A subjetividade no processo seletivo e os seus indicadores

Por vezes, em um processo seletivo esbarra-se em certo grau de subjetividade, mas que se tiver a sua decisão baseada em indicadores de competência identificados e consolidados por instrumentos adequados, tornar-se-ão mais tangíveis de mensuração. Sendo assim, um processo seletivo eficaz precisa, primordialmente, apresentar alguns indicadores, tais como:
– Contar com um perfil do cargo muito objetivo e claro.
– Ter a exigência de competências bem definidas.
– Determinar, juntamente com o cliente interno, as ocasionais variações no perfil do cargo.
– Possuir todas as informações possíveis sobre os candidatos.
– Utilizar as ferramentas e os instrumentos mais adequados.
– Contar com profissionais de seleção preparados.
– Anular a influência de preconceitos e estereótipos por parte dos envolvidos na seleção.

Um conjunto suficientemente amplo e adequado de ferramentas além da análise e da avaliação por pessoas devidamente qualificadas para tal são condições básicas para que um processo seletivo identifique os candidatos mais indicados a uma determinada vaga considerando, que, após a contratação, irão proporcionar indicadores que permitirão demonstrar que o processo seletivo foi preciso, válido e assertivo, e que avaliou as devidas competências, confirmadas pela entrega efetiva do trabalho do profissional selecionado.

Existe o conceito estratégico na atividade de seleção de profissionais em uma empresa, unicamente, onde e quando persista a preocupação em proporcionar aos gestores:
– Um clima de confiança.
– A participação no desenho do processo seletivo.
– Profissionais de seleção experientes para o desenvolvimento do projeto.
– Zelo pela imagem dos envolvidos.
– Atendimento aos candidatos de maneira diferenciada.
– O domínio sobre as informações a cada passo do processo.
– Segurança na identificação do profissional necessário.
– Relatório detalhado sobre os profissionais entrevistados.
– Acompanhamento e assessoria em todo o processo.
– Apoio na negociação salarial e trâmites admissionais.

O grande agente dificultador para a área de Gestão de Pessoas – no que diz respeito a tornar o processo seletivo mais estratégico e assertivo – está atualmente em identificar a real necessidade de uma nova contratação, especificar de forma detalhada o perfil de uma vaga e quebrar os paradigmas.

 

Texto escrito por: Elizenda Orlickas 

HR Hunter, Consultoria de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, tem como expertise: Recrutamento e Seleção, Treinamento Comportamental, Plano de Cargos e Salários, Pesquisa de Clima e Coaching.