Confie em você e os outros confiarão
Qual imagem você quer passar no seu trabalho? Você é uma pessoa segura e sabe demonstra isso também? Tem domínio nas ideias e ações quando entra em uma reunião?
O grande problema começa quando as pessoas perdem a segurança na expressão das ideias no ambiente profissional. A maioria dos meus clientes está bem alinhada com o conhecimento técnico, mas se sente ameaçada ao exporem ideias no trabalho.
É preciso ter autocrítica para saber cuidar da autoconfiança, mas sempre na medida certa. Ter autoconfiança é também saber expressar-se adequadamente. As pessoas avaliam quem é seguro pelas ações. É preciso atenção para o bom senso através da percepção adequada de si mesmo. Ter crítica de si próprio é importante, pois ajuda avaliar adequadamente suas ações. Pensar sobre o comportamento que foi feito e os próximos passos que serão dados é essencial para aperfeiçoar, melhor a performance e, consequentemente, um resultado mais satisfatório.
Para melhorar sua segurança e imagem pessoal você precisa cuidar:
1) Do feedback que dá a si mesmo – Você avalia os pontos positivos e negativos? Foca atenção nas coisas boas ou apenas aponta o que foi ruim e como isso foi terrível? Apontar o problema, pegar no pé, ser crítico ao externo e de forma agressiva sobre suas ações não é algo bem visto socialmente, não demonstra confiança e autocontrole.
2) Da forma com que você se expressa com você – Como você se comunica? Você usa palavras motivadoras ou acaba por detonar você mesmo? Comunicar-se de forma negativa não é bem vindo. Se você falar de forma agressiva com os outros será mal visto, e isso se aplica igualmente a você.
3) A escolha das ações que te deixam mais ou menos seguros – Uma vez constatado o que deve fazer diferente, você escolhe caminhos que te dão mais autoconfiança para seguir.
Você pode gerar comportamentos de auto confiança é seguindo esse passos abaixo, tais como:
– O que, especificamente, você quer mudar? Qual o ponto em questão?
– Qual será o novo comportamento que você quer ter? Quando? Onde? Com quem?
– Você conhece as razões para ainda agir dessa maneira? O que te motiva internamente a ter o comportamento que não quer ter? Pense nisso. Afinal, se você age de uma forma especifica, algum sentido tem. Ninguém faz qualquer coisa, por fazer. O que ganha ao agir assim? O que perde já é sabido.
– Como precisamente você pensa em mudar? Quais os passos que vai seguir para isso? O que tem em mente? Fará esse processo sozinho? Terá ajudo de outras pessoas? Quem? Como será?
– Que maneira vai comunicar isso a você? Como gostaria de ouvir, ver e sentir para ter motivação e determinação para mudar?
– Como será o caminho entre o que você faz hoje e o que fará no lugar?
– Como vai avaliar o processo a ser seguido?
– Quais as razões para essa sua nova ação? Quais ganhos você terá com o novo comportamento?
Existem profissionais específicos para ajudá-lo nesse processo. Buscar ajuda de um psicólogo ou coach, por exemplo, não significa que você está à busca de uma doença que precisa ser tratada, mas sim de um bom “conselheiro” capaz de lhe ajudar no processo de melhora e que o levará a um processo positivo de mudança.
Texto escrito por Adriana Araújo