Dicas da HR Hunter: Consultoria de Recursos Humanos do Rio de Janeiro

Profissional brasileiro é o mais propenso a aceitar contraproposta nos processos de Recrutamento e Seleção, aponta pesquisa global.

 

Os executivos brasileiros são os mais propensos a aceitar uma contraposta quando estão em processos de Recrutamento e Seleção, aponta pesquisa global da Robert Half, que ouviu 1876 profissionais da área de recursos humanos de 16 países como Austrália, China, Alemanha e Reino Unido. De acordo com o levantamento, 24% dos entrevistados afirmaram que é “muito comum” os colaboradores aceitarem a contraproposta, seguido por Singapura (16%), enquanto a média mundial é de 8%.

De acordo com o levantamento, nos últimos seis meses, o oferecimento de contrapropostas se tornou pelo menos um pouco mais comum em 39% das empresas brasileiras, índice igual ao observado no Chile. China (68%) e Singapura (58%) lideram o ranking dos países onde a ferramenta de contraproposta cresceu no último semestre. “É notável que em países onde o mercado está aquecido e há dificuldade de se encontrar profissionais qualificados, as empresas têm utilizado a contraproposta como ferramenta de retenção dos talentos”, explica Daniela Ribeiro, especialista em recrutamento da Robert Half.

 

Enquanto a principal preocupação na média mundial é possibilidade da oferta de contraproposta aos colaboradores desestabilizar a estrutura salarial do departamento (29%), no Brasil, com a mesma intensidade (29%) há também a preocupação com o desgaste do relacionamento do profissional com o chefe e/ou colegas de trabalho.

 

A pesquisa ainda mostra que a maioria das empresas, que não oferece contraproposta, não o faz por ser política da organização (29%). O Brasil acompanha a tendência global e a segunda principal razão é as empresas não vislumbrarem futuro em um profissional cansado e insatisfeito (20%).

 

Especialistas em Recursos Humanos apontam os riscos para a carreira do profissional ao se aceitar uma contraproposta. Bons profissionais costumam receber uma contraproposta, com possibilidade de aumento de salário e até mesmo um novo cargo. E o que pode parecer atraente, vai se tornar, em curto e médio prazo, um obstáculo ao seu plano de carreira naquela empresa.

 

Algumas armadilhas da contraproposta:

• Alguns chefes não estão dispostos a “perdoar” o fato de que o executivo pensou em aceitar uma oferta de outra empresa e isso pode gerar dúvidas em relação ao seu comprometimento. Se a empresa passar por um momento de incertezas, o nome deste profissional poderia ser cogitado no caso de eventuais demissões. E o contrário também é válido. Se houver uma oportunidade no futuro de mandar um colaborador fazer um treinamento ou participar de uma convenção no exterior, a presença do executivo poderá ser questionada.

 

• Estudos realizados mostram que funcionários que aceitam uma contraproposta costumam sair, voluntariamente ou não, depois de um ano, uma vez que as razões que o levaram a procurar um novo emprego ainda persistirão. O aumento de salário pode ter sido um paliativo para a situação, mas o relacionamento tenso com o chefe e a falta de tempo para a vida pessoal, provavelmente vão continuar.

 

• As contrapropostas também costumam afetar a reputação profissional, tanto com o empregador atual quanto com o potencial. A empresa realizou a entrevista pode questionar o porquê de o executivo ter procurado um novo emprego. Além disso, o atual chefe pode achar que a busca por uma nova oportunidade foi uma carta usada para negociar salário e conseguir uma promoção.

• É comum que na contraproposta a empresa faça muitas promessas de melhorias, mas também é comum que as mesmas promessas não sejam cumpridas e no curto prazo o profissional acaba se frustrando.

Texto extraído e adaptado do site de RH.

 

HR Hunter, Consultoria de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, tem como expertise: Recrutamento e Seleção, Treinamento Comportamental, Plano de Cargos e Salários, Pesquisa de Clima e Coaching.