Compensação funcional

Como reter e atrair os talentos nos processos de Recrutamento e Seleção? Esta pergunta tão em voga neste momento, fez com que a área de Recursos Humanos pensasse qual seria um bom caminho.   Seguindo como parâmetro algumas empresas nacionais e multinacionais, iniciaram suas pesquisas internas de satisfação, ouviram seus colaboradores, buscaram exemplos de outras empresas e perceberam uma tendência no mercado de Qualidade de Vida e acharam a solução.

As alternativas envolvem tanto instrumentos de compensação financeira quanto ações que promovam qualidade de vida, tão valorizada nos dias atuais. Elevar o grau de satisfação dos profissionais, e dar-lhes razões para querer permanecer na empresa, é o grande desafio colocado à mesa dos gestores de pessoal. Atualmente, para satisfazer o funcionário, os benefícios flexíveis – aqueles que vão além dos obrigatórios por lei – devem se ajustar às necessidades dos profissionais.

No novo contexto de mercado, programas que vinculam o profissional à empresa têm ganhado ênfase, e desta forma buscam estabelecer e firmar ainda mais o vínculo. Temos como exemplo os planos que dão ações da companhia aos funcionários – que estiveram em baixa depois da crise dos mercados acionários e do estouro da bolha das pontocom – mas acabaram recuperaram a credibilidade pois a própria cultura do brasileiro de investimento a médio e longo prazo já faz parte da mudança de pensamento. Há diferentes modalidades. Existe a possibilidade de o funcionário adquirir ao preço de hoje ações que só vão se materializar no futuro, com a perspectiva de valorização. Outras empresas optam por doar ações depois de determinado tempo de casa. Os bônus, passíveis de resgate após certo período de empresa, também contribuem para a retenção. São formas de remuneração de longo prazo muito utilizados pelas organizações.

Os planos de previdência também se enquadram entre os benefícios flexíveis oferecidos por várias corporações, embora neste momento com as mudanças de regras dos Planos de Previdência acredito que novas ajustes deverão ser pensados ou talvez até equacionados no futuro pelo próprio RH das empresas.

Entre os projetos criados por algumas empresas para atender a essa nova demanda destacam-se os programas de educação corporativa onde normalmente os profissionais juniores e plenos, têm à disposição um programa a ser desenvolvido de competências.

Outras empresas investem em processos de Mentores – onde o ideal é que sejam mapeados os treinamentos técnicos e comportamentais, cursos de idiomas e outros, sempre com foco nos negócios. Por meio da interface com os Mentores, os colaboradores trabalham e atuam em seu desenvolvimento profissional.

Texto escrito por Patrícia Ventura

 

HR Hunter, Consultoria de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, tem como expertise: Recrutamento e Seleção, Treinamento Comportamental, Plano de Cargos e Salários, Pesquisa de Clima e Coaching.