Ferramenta fundamental na gestão de carreira

Ferramenta fundamental na gestão de carreira

   Coaching… alguns até já chamam de uma ciência. Mas, qual o significado desta técnica tão em voga na atualidade? O coaching é um processo no qual o coach (orientador, Coaching: Uma treinador ou profissional qualificado), através da sua experiência, técnicas e metodologias validadas, conduz o cliente a despertar e aumentar o nível de consciência para fazer as melhores escolhas em sua vida, seguir caminhos mais adequados ao seu perfil, e executar cada passo com segurança, motivação e desempenho.

     O programa inclui sete etapas: diagnóstico, objetivo, foco, ação, gestão, evolução e resultados.

     O coaching chegou ao Brasil no final de década de 80, quando a globalização e os processos de reengenharia e reestruturações (demissões em massa) impuseram desafios aos profissionais para redirecionar suas equipes e formatar novos modelos de carreira. Os procedimentos de coaching começaram a ser desenvolvidos em grandes corporações, com a busca por executivos e gestores preparados para exercer o papel de líder coach. Atualmente, a filosofia do coaching está enraizada nas grandes corporações e também difundida nas pequenas e médias empresas, incluindo as cooperativas.

Atividades, cargos e funções

      De acordo com Dirlene Costa, sócia fundadora da High Performance Treinamentos & Coaching, do Rio de Janeiro (RJ), os cargos e funções que precisam melhorar a produtividade e o desempenho, bem como no nível de excelência, podem ser beneficiados por um processo de coaching, inclusive em nível operacional. “A maior demanda pelas empresas ainda é nos níveis hierárquicos superiores, como presidência e diretoria, e na média gerência, que atinge supervisores, gerentes, coordenadores e vendedores. Mas, atenção: a metodologia e os benefícios proporcionados pela técnica podem ser sentidos e percebidos nos diversos níveis da empresa”, sublinha a executiva.

     Como o coaching é um programa para elevar ou ascender o cliente ou profissional a um próximo nível ou degrau, a pessoa que procura este tipo de treinamento, geralmente, encontra-se insatisfeita com a direção e os resultados de sua vida pessoal e/ou profissional, e está ávido por mudanças. “Resumidamente, a pessoa deve procurar esse tipo de consultoria quando perceber que precisa de: direção, foco, ação, motivação, organização, estrutura, evoluir/ascender e atingir novos e melhores resultados”, pontua Dirlene Costa. Por isso, vale repetir que a técnica também pode e deve ser aplicada na vida pessoal, e não só profissional.

     Todas as áreas e setores podem ser beneficiados pelo coaching, pois a ferramenta de gestão ajuda na melhoria do foco, administração do tempo, qualidade de vida, desempenho e desenvolvimento de aspectos comportamentais. O coaching parte da premissa do potencial do indivíduo, extraindo suas forças, talentos, habilidades, propósito, missão e autoliderança.

     O coaching é um trabalho pontual? “Sim e não”, responde Patrícia Atui, coach empresarial, ontológico e executivo. “O coaching é a ponte do que você é hoje e o que você será amanhã. Um processo de coaching envolve metas, indicadores e mudanças de comportamento. Geralmente, as pessoas buscam o coaching para alcançar um objetivo específico, e desta forma o trabalho pode ser pontual. Porém, grandes líderes estão constantemente em busca de alta performance para obter resultados extraordinários. Sendo assim, o coaching também é contínuo…”

Retorno e resultados

     O profissional que busca a consultoria pode medir o retorno do trabalho de coaching sob dois aspectos, explica Patrícia Atui. “No aspecto quantitativo, através da realização das metas estabelecidas durante o programa; e no qualitativo, por meio da avaliação das mudanças de atitudes comportamentais, que contribuíram para as melhorias na essência do indivíduo.”

     Outro aspecto mencionado no universo do coaching é a mentoria reversa – conceito inovador que busca viabilizar a construção de um relacionamento mais produtivo entre o jovem e o veterano – que envolve benefícios e riscos. Em relação aos benefícios, estimula a troca de conhecimento entre gerações. Trata-se de uma estratégia para atrair, reverter e motivar os talentos mais jovens; ampliar a comunicação; desenvolver a empatia; aumentar a eficiência na utilização de novas tecnologias e conectividade; e promover ideias e inovações à empresa. Quanto aos riscos, deve-se atentar para a elevada opinião dos jovens talentos sobre eles mesmos e para a resistência dos mais experientes em se tornarem mais flexíveis e abertos.

     Por fim, alguns cuidados devem ser tomados ao se contratar esse tipo de serviço ou profissional. “Avaliar o currículo do coach, verificar seu vínculo com alguma empresa ou instituição idônea no mercado, levantar sua formação e certificações, buscar referências de clientes que já passaram pelo processo, elaborar um contrato assinado por ambas as partes e, por último, e não menos importante: tem empatia com o profissional”, aponta Dirlene Costa.

Coaching nas cooperativas

     Para as cooperativas, o coaching pode trazer um diagnóstico mais preciso e um plano de ação para gerar melhores resultados e atingir os objetivos organizacionais. Acompanha a Direção e seus líderes para que as ações planejadas sejam executadas e resultem no melhor desempenho possível.

     Já para os cooperados, o coaching pode ajudar na avaliação das necessidades atuais do negócio, da carreira e dos resultados, traçando os passos necessários para atingir o objetivo almejado, de forma mais rápida, segura e eficaz.

     E então, que tal introduzir mais esse recurso, disponível no mercado, em sua cooperativa?

Texto extraído do site: www.mundocoop.com.br

HR Hunter, Consultoria de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, tem como expertise: Recrutamento e Seleção, Treinamento Comportamental, Plano de Cargos e Salários, Pesquisa de Clima e Coaching.