Atualmente existem diversos segmentos que estudam os cuidados aos idosos. Dentro de um conceito de atenção básica. À priori, a própria medicina e segmentos, direcionam estudos específicos à Geriatria.
O foco de pesquisas e ações profiláticas voltadas para o público idoso, abre um leque “pré terapêutico” que salvaguarda-os das ações curativas. O que se torna muito mais vantajoso, correlacionado ao lado humano e financeiro.
Referente ao lado humano, pressupõe-se que a atenção básica fornece um cuidado extra ao idoso. Provendo diversas situações aos atuantes diretos e indiretos com este público, arremetendo-os à empecilhos e obstáculos do cotidiano do idoso.
Esta pesquisa comprova que é ofertado um cuidado de melhor qualidade, a partir do momento em que os atuantes entendem as necessidades especiais dos idosos.
Com relação ao lado financeiro, é de conhecimento geral que a prevenção é sempre mais favorável do que as reparações. Independentemente do ramo de atuação.
Se, por exemplo, um comerciante adotar medidas simples, de adequação de seu estabelecimento e treinamento de seus funcionários, para um atendimento mais acessível e seguro para sua clientela que necessita de cuidados especiais, será garantida uma otimização no tempo de atendimento de todos os clientes em geral, além de reduzir drasticamente as chances de pequenas moléstias ou mesmo acidentes de maior gravidade.
Com isto, torna-se cada vez mais importante a reformulação de conceitos sociais ao que se refere ao idoso e seu lugar na comunidade.
Estudos recentes do Ministério da Saúde comprovam que os brasileiros estão vivendo mais e mais ativamente, ou seja, além da população idosa, basicamente, ter dobrado no ultimo século, eles estão mais ativos, cada vez menos dependente de seus familiares para executar tarefas simples, como ir ao mercado ou ao consultório médico. Oque não significa que o aumento de sua disposição física seja encarado de maneira displicente.
Márcio Morais, Emergencista.