Os executivos japoneses, ao darem ao seu cartão maior valorização nas relações de negócios, tornaram-se um modelo seguido pelo Ocidente. Ao chegar a uma mesa de reunião, colocam à sua frente os cartões recebidos, na ordem de importância da função de cada participante. Uma informação para dirigir a palavra aos companheiros de acordo com a hierarquia.
Como meio para apresentação e fixação de identidade e local de trabalho, o cartão profissional não deve ser oferecido indiscriminadamente. Quem marcou hora para um encontro entrega-o à recepcionista que vai anunciá-lo. Costuma-se também dar o cartão após uma reunião e ao final de um almoço, fora da mesa. Jamais enquanto se estiver comendo.
Ao falar com um jornalista, entregar o cartão, no primeiro momento, tem sentido, pois o nome do entrevistado é logo escrito corretamente nas anotações.
Após as apresentações, diante do interesse de uma ou das duas partes para um futuro contato, a pessoa mais importante tomará a iniciativa de dar seu cartão, pedindo também o do outro. Esse é um gesto de atenção por parte de um executivo mais graduado.
Deve-se ter sempre, no bolso do paletó ou na bolsa, um porta-cartões de couro ou de metal, o que representa status, auto-estima e um bom nível de organização pessoal. O cartão, como uma extensão da imagem de um profissional, é entregue impecável, sem estar amarrotado ou manchado.
Caiu de moda dobrar a pontinha à direita, acima, ou a dobra feita em sentido vertical, num lado, significando que o contato foi realizado e o cartão inutilizado para outros fins.